Publicado: 20/08/2019
Durante abertura do seminário "Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE): Coordenação Interinstitucional para o Futuro do Comércio Exterior Brasileiro", a secretária especial adjunta da Secint, Yana Dumaresq Sobral Alves, lembrou que o Brasil está defendendo uma agenda de maior inserção à economia global, por meio de acordos comerciais, ações de facilitação de comércio, aprimoramentos e remoção de barreiras ao comércio.
“Esse projeto é uma pedra fundamental para a nossa agenda de inserção na economia global”, afirmou. “Nós precisamos garantir que as micro e pequenas empresas vão saber aproveitar as oportunidades que virão com uma agenda robusta de inserção comercial”. Uma das estratégias do PNCE, segundo ela, é aproveitar e customizar as vocações regionais, para que as empresas que desejam se internacionalizar saibam quais são suas maiores e melhores vantagens comparativas.
Governança
O secretário de Comercio Exterior substituto, Leonardo Lahud, explicou que a proposta da nova metodologia busca melhorar a governança e a coordenação entre as instituições parceiras do Ministério da Economia, como Ministério das Relações Exteriores, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae Nacional, Apex-Brasil, entre outras. Isso inclui a elaboração de planos de ação específicos, acompanhamento individual e ferramentas de avaliação que permitem monitorar adequadamente a implementação de cada iniciativa prevista em tais planos.
O atendimento individual às empresas é um dos pontos fundamentais da nova fase. “A empresa vai poder optar, a partir de um conjunto de soluções oferecidos pelas diversas instituições parceiras, quais são os serviços necessários de fato para que ela possa acessar o mercado internacional”, explicou Lahud.
Além do atendimento individual e do acompanhamento, ele destaca que as informações serão compartilhadas entre parceiros. “Todos os parceiros vão ter acesso ao perfil empresarial e à avaliação da maturidade da empresa para o mercado internacional, ao plano de ação, acompanhamento e monitoramento, à matriz de serviços e aos serviços indicados e realizados”, pontuou.
Qualidade
A secretária adjunta da Secint acredita que essa visão compartilhada vai beneficiar as empresas. “O PNCE vai ser uma trilha prevista, consolidada e consistente de internacionalização para essas empresas, com uma rotina de acompanhamento em que todos nós estaremos juntos, aumentando consideravelmente a qualidade dos serviços que nós vamos oferecer”, avaliou.
O “Seminário Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE): Coordenação Interinstitucional para o Futuro do Comércio Exterior Brasileiro” ocorreu nos dias 20 e 21 de agosto, na Sede do Sebrae Nacional, em Brasília.